
Artigo
Modernos intelectuais, pobres citadinos e puros homens do sertão: a cidade e o campo no romance A Normalista, de Adolfo Caminha
Manoel Carlos Fonseca de Alencar

Resumo:
O escritor cearense Adolfo Caminha emigrou de sua terra natal aos treze anos. Foi para o Rio de Janeiro e lá permaneceu por oito anos, concluindo seus estudos na Escola da Marinha. No ano de 1886 viajou para o Estados Unidos, deixando um relato no qual diz impressionar-se com o progresso e a civilização do país ianque. Entre 1888 e 1892 reside em Fortaleza, servindo como tenente. O romance naturalista A Normalista referencia-se nessa experiência do escritor. Ao narrar a história de Maria do Carmo - uma emigrante da seca e casta filha do sertão – que é corrompida pelo meio urbano semicivilizado, Caminha expõe o seu projeto civilizacional e o imaginário relativo aos modos de vida no campo e na cidade.
Edição:
v. 3, n. 2. 2019
Data de publicação:
11 de janeiro de 2020
Dossiê: História Intelectual e Literatura
Palavras-chave:
intelectuais, literatura, campo, cidade, Adolfo Caminha.